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25/04/2024

AP: Venezuelana em situação de violência doméstica, em Macapá, consegue voltar para país de origem após atuação da Defensoria

Fonte: ASCOM/DPEAP
Estado: AP
Em seus lares, onde deveria reinar o amor e a segurança, muitas mulheres encontram-se aprisionadas em um ciclo de abuso e violência. Georgete* viveu essa realidade na pele, quando seu companheiro se tornou o seu agressor. Após a atuação da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) em parceria com o Centro de Atendimento à Mulher e a Família (CAMUF), a mãe de 3 crianças conseguiu romper o ciclo de violência que enfrentava.
 
A união estável com o pai de seus filhos durou 9 anos. Naturais da Venezuela, a família veio para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Sem uma rede de apoio e sem falar português, Georgete sofria violências em silêncio. Um dia, sua vizinha percebeu o que estava acontecendo e intercedeu, chamando a polícia e tirando Georgete e suas filhas da casa.
 
A mãe e as meninas foram encaminhadas para o CAMUF, onde receberam a assistência social que necessitavam naquele momento e a DPE-AP atuou ajuizando uma Medida Protetiva de Urgência para Georgete. Além dessa atuação, a Defensoria prestou atendimento psicológico e conseguiu, de forma extrajudicial, vagas no Abrigo Fátima Diniz, possibilitando o afastamento imediato do agressor.
 
Thalita Araújo, defensora pública, explicou que ter uma rede de apoio é de extrema importância para a mulher em situação de violência, pois torna possível o enfrentamento e a superação da realidade que a atingia. Dessa forma, com o objetivo de estar perto de sua família e amigos, Georgete e suas filhas conseguiram voltar para Venezuela após a atuação extrajudicial da DPE-AP, que, com o apoio do setor de assistência social do Abrigo Fátima Diniz, conseguiu providenciar as passagens da assistida e seus filhos de volta para casa
 
“A prioridade foi retirar Georgete* do contexto de violência e, principalmente, que ela pudesse retornar para seu país de origem junto à sua família. A Defensoria exerce um papel fundamental no combate à violência doméstica e violência de gênero, atuando desde o início no acolhimento dessa mulher e também ajuizando as ações essenciais para tirá-la do contexto de violência de forma a nunca revitimizar”, declarou Thalita
 
*Nomes fictícios foram utilizados para preservar a identidade da assistida.
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